Dias atrás assisti na TV Brasil, um documentário sobre a trajetória de Oscar Niemeyer, onde uma frase dele, acabou por permear meu raciocínio: “O mundo vai melhorar, as pessoas, não.”
No mesmo instante questionei: Mas o mundo não é “feito” pelas pessoas, como pode o mundo melhorar, se não for pelas pessoas que realizam-no. Confesso, fiquei alguns dias raciocinando sobre a questão, para então concluir que a minha falta de modéstia era enormemente desproporcional. Nós humanos somos apenas mais uns dos nichos ambientais do planeta. O urso panda tornou se mais dócil, por uma questão adaptativa, os pássaros se adequaram ao novo espaço de morada, o urbano, os cães, em algumas espécies, tornaram se os olhos de seus proprietários que não enxergam, os bovinos se sujeitaram à nossa impiedosa larga escala produtiva, as garças enfeitam o imundo rio Tietê, a botânica, não poucas vezes, observo-a brotando por dentre as fendas do cimento das grandes cidades, mas o humano, não, extingue , comete erros medonhos e permanece achando que não tem que se adaptar as novas realidades implementadas por ele mesmo.
Vejam o exemplo claro, de nossas escolhas políticas. O povo de São Paulo, não abre mão da oligarquia tucana, devoradora de realizações sociais, mas insiste em exigir políticas sociais, infelizmente nos próximos quatros anos, resta para nós, humanos, moradores do estado de São Paulo, que como diz Niemeyer, que só fazemos piorar, nos adaptarmos a trágica escolha realizada pela grande maioria.
No mesmo instante questionei: Mas o mundo não é “feito” pelas pessoas, como pode o mundo melhorar, se não for pelas pessoas que realizam-no. Confesso, fiquei alguns dias raciocinando sobre a questão, para então concluir que a minha falta de modéstia era enormemente desproporcional. Nós humanos somos apenas mais uns dos nichos ambientais do planeta. O urso panda tornou se mais dócil, por uma questão adaptativa, os pássaros se adequaram ao novo espaço de morada, o urbano, os cães, em algumas espécies, tornaram se os olhos de seus proprietários que não enxergam, os bovinos se sujeitaram à nossa impiedosa larga escala produtiva, as garças enfeitam o imundo rio Tietê, a botânica, não poucas vezes, observo-a brotando por dentre as fendas do cimento das grandes cidades, mas o humano, não, extingue , comete erros medonhos e permanece achando que não tem que se adaptar as novas realidades implementadas por ele mesmo.
Vejam o exemplo claro, de nossas escolhas políticas. O povo de São Paulo, não abre mão da oligarquia tucana, devoradora de realizações sociais, mas insiste em exigir políticas sociais, infelizmente nos próximos quatros anos, resta para nós, humanos, moradores do estado de São Paulo, que como diz Niemeyer, que só fazemos piorar, nos adaptarmos a trágica escolha realizada pela grande maioria.
ótimo artigo! Oscar Niemeyer é o cara. Uma pessoa que consegue ver além do tempo, um gênio vivo. Se as pessoas tivessem 10% da sensibilidade de cara o mundo seria um lugar muito melhor de se viver. Mesmo aos 103 anos preserva uma lucidez admirável, coisa que jovens de vinte e poucos anos não tem. Vou dar uma procurada nesse documentário, temos muito a aprender com esse homem tão espirituoso.
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